Não é só com o K-pop e dramas que a Coreia do Sul tem conquistado muitos fãs pelo mundo afora, mas também com bons livros. E você sabia que há vários livros coreanos que você encontra no Brasil? Isso mesmo! Inclusive, um deles fez tanto sucesso que acabou ganhando a sua versão nas telinhas, com um elenco de peso e conquistando várias indicações e prêmios.
Se você ama ler uma boa história, que tal apostar nos livros coreanos? Há várias opções que foram traduzidas para o português. Venha conferir as nossas indicações para fazer parte da sua lista de leitura já!
한국 책 [hangug chaeg / hángúk tchék] – Livros coreanos
Escrito por Keum Suk Gendry-Kim (김금숙), o livro é uma história baseada em fatos reais, que ganhou a versão em quadrinhos (graphic novel) que fala dos males que a Guerra da Coreia causou em sua própria família. A mãe da autora foi separada da irmã durante a guerra. No livro, é retratado a história da personagem Gwija que aos 17 anos foi separada de sua família e passa 70 anos em busca de seus familiares que foram deixados para trás.
Um livro para toda a família. A moderna fábula coreana conquistou fãs ao redor do mundo, com 2 milhões de exemplares vendidos. Escrito por Hwang Sun-Mi (황선미), o livro conta a história da carismática galinha Flora Hen que sonha em ser mãe. Com temas sobre amor, liberdade e amizade. A doce e corajosa galinha, nos ensina a sermos melhores, mais humanos e mais fortes, mesmo com as adversidades da vida.
Da autora Min Jin Lee, baseado no início dos anos 1900, o livro narra a história de uma família de imigrantes coreanos no Japão durante o século XX. Pachinko é um popular jogo japonês que mistura pinball e caça-níqueis, apesar de ser proibido há anos. O romance best-seller, aborda as batalhas e dramas vividos pelos imigrantes coreanos que vêm nos salões de pachinko uma forma de conseguir trabalho e acumular algum dinheiro.
Com o sucesso do livro, Pachinco ganhou uma adaptação para os dramas e está disponível no Apple TV+.
Escrito por Shin Kyung-sook (신경숙), a história conta o desaparecimento de Park So-nyo, que é deixada para trás pelo marido em meio à multidão do metrô de Seul, achando que a esposa o seguia. A obra é narrada pelas vozes do marido e da própria esposa, além de um filho e uma filha, que retratam a Coreia do Sul contemporânea, numa história universal sobre amor e família.
A coleção de livros foi inspirada na icônica personagem Ko Moon Young (고문영), do drama Tudo Bem Não Ser Normal (It’s Okay Not To Be Okay). Assim como o drama conquistou os fãs, as histórias contadas pela personagem também chamou a atenção do público. Com leituras fáceis, os contos trazem uma abordagem reflexiva.
As obras da Ko Moon Young, são: O Menino Que Se Alimentava de Pesadelos; Criança Zumbi; O Cão Alegre; A Mão e o Tamboril e Em Busca da Feição Real.
É como ter um pedacinho do drama em suas mãos.
A obra de Han Kang (한강) é passada em maio de 1980, na cidade coreana Gwanju, conhecida pelos protestos estudantis. No livro, é lembrado os atos heróicos dos estudantes e operários, no Movimento Democrático de Gwangju e o avanço do “milagre econômico coreano”.
Han Kang também é conhecida pelos livros: A Vegetariana; O Livro Branco; Greek Lessons; entre outros
Se você curte literatura clássica e história da Coreia, aqui vai uma dica: Contos da Tartaruga Dourada. Escrito no século XV, no Reino de Joseon, por Kim Si-seup, a obra traz uma mistura entre prosa e poesia de forma simples e envolvente, além da influência que a China teve sob o país.
Escrito pelo monge Haemin Sumin, o livro traz uma reflexão sobre o mundo acelerado em que vivemos que nos exige a perfeição e como enxergá-lo com compaixão, além de mostrar a importância de nos aceitarmos mesmo com os nossos defeitos. O autor também escreveu: “As Coisas Que Você Só Vê Quando Desacelera”.
“Não deixe que o seu passado difícil defina quem você é hoje. Se fizer isso, vai viver a vida inteira como vítima do passado. Há uma força vital dentro de você esperando para decolar. Por favor, confie nessa força de renovação.” – Haemin Sunim
O livro que já vendeu mais de 1 milhão de cópias, além de ser traduzido em 18 idiomas, aborda a história da jovem Jiyoung que largou seu emprego para cuidar da filha recém-nascida em tempo integral, questionando como é ser mulher na sociedade sul-coreana. A obra da escritora Cho Nam-Joo foi baseada na própria experiência ao largar o emprego para se tornar dona de casa após o nascimento do filho.
Se você já leu algum desses livros, conte para a gente o que achou da história? E se ainda não leu, qual deles você tem mais vontade de ler?
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